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MP denuncia falta de transparência e prefeito tem 120 dias para solução

Município terá que implementar portal da transparência para a saúde

Publicada em 24/04/2025 às 12:59h | msnoticias.com.br/  | 156 visualizações

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MP denuncia falta de transparência e prefeito tem 120 dias para solução
 (Foto: msnoticias.com.br/)


O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) emitiu uma recomendação formal à Fundação Estatal de Saúde de Aparecida do Taboado (FESAT), cobrando medidas imediatas para corrigir a ausência de transparência na administração de recursos públicos. A medida foi tomada após a constatação de que a entidade — vinculada à Prefeitura de Aparecida do Taboado — não possui sequer um site oficial com informações mínimas sobre sua estrutura, receitas, despesas ou contratos.

A recomendação foi expedida pelo Promotor de Justiça Matheus Macedo Cartapatti, da 1ª Promotoria de Justiça de Aparecida do Taboado, no âmbito de inquérito civil que apura possíveis violações à Lei de Acesso à Informação, implicando a gestão do prefeito José Natan de Paula Dias.

Segundo o MPMS, mesmo sendo uma fundação de direito privado, a FESAT integra a administração indireta do Executivo municipal e recebe recursos públicos para realizar ações de interesse coletivo. Por isso, está legalmente obrigada a prestar contas de forma ampla à população.

Na resposta enviada ao MP, a FESAT confirmou que não possui um portal de transparência nem qualquer mecanismo digital de divulgação pública de informações, o que configura afronta direta à legislação vigente.

Diante das irregularidades, o Ministério Público recomendou a criação de um Portal da Transparência no prazo de até 120 dias, seja no site da própria fundação (caso venha a ser criado), seja por meio do site oficial do município. O portal deverá incluir dados sobre repasses financeiros, despesas, licitações, contratos, estrutura organizacional, programas em andamento e outros documentos de interesse público.

Além disso, a entidade terá 30 dias para informar ao MP se pretende cumprir a recomendação e quais providências serão adotadas. O descumprimento poderá levar à adoção de medidas judiciais e administrativas, como ações civis públicas por improbidade administrativa.

O documento foi encaminhado também ao prefeito de Aparecida do Taboado, que deverá tomar ciência da recomendação. 




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