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Servidores recebiam propina para garantir crédito rural a desmatadores

Empresa falsificava documentos para assegurar fraudes

Publicada em 17/10/2024 às 09:06h - 128 visualizações

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Servidores recebiam propina para garantir crédito rural a desmatadores
 (Foto: msnoticias.com.br)

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (16.out.24) a Operação Trapaça, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes em processos de crédito rural, corrupção de servidores públicos e crimes ambientais. A ação foi realizada em três estados: Pará, Mato Grosso e Goiás.

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão. Além disso, a Justiça determinou o afastamento de seis servidores públicos e o sequestro de aproximadamente R$ 100 milhões em bens, incluindo propriedades rurais.

As investigações apontam que uma empresa de regularização fundiária estaria envolvida na falsificação de documentos para instruir pedidos de crédito rural. Por meio dessas fraudes, infratores ambientais obtinham financiamento destinado à exploração de áreas ilegalmente desmatadas. De acordo com a PF, cerca de 5 mil hectares de floresta foram desmatados e queimados após a liberação dos créditos.

Além das fraudes nos processos de crédito, foi constatado que funcionários da empresa corrompiam servidores públicos de secretarias de meio ambiente e órgãos fundiários. As decisões favoráveis eram garantidas mediante pagamento de propina aos servidores envolvidos.

Com o avanço das investigações, a empresa de regularização fundiária envolvida no esquema teve suas atividades suspensas e está proibida de atuar no mercado. Além disso, uma agência bancária que concedia crédito a áreas embargadas por órgãos ambientais teve suas operações de financiamento rural interrompidas.

A Polícia Federal informou que as investigações prosseguirão para apurar se os valores obtidos por meio dos créditos foram utilizados para financiar crimes ambientais e para identificar outros envolvidos na operação. O objetivo é garantir que todos os responsáveis sejam punidos e coibir novas práticas ilegais que contribuam para a degradação da Amazônia.




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