noticias651 Seja bem vindo ao nosso site CIDADEMFOCO!

Regiao

Ministério da Justiça autoriza uso da Força Nacional em conflitos nas aldeias de MS

MS registrou ataques armados que deixaram indígenas feridos

Publicada em 17/07/2024 às 09:18h - 174 visualizações

Fonte; midiamax.uol.com.br


Compartilhe
Compartilhar a noticia Ministério da Justiça autoriza uso da Força Nacional em conflitos nas aldeias de MS  Compartilhar a noticia Ministério da Justiça autoriza uso da Força Nacional em conflitos nas aldeias de MS  Compartilhar a noticia Ministério da Justiça autoriza uso da Força Nacional em conflitos nas aldeias de MS

Link da Notícia:
VIACOM NOTICIAS

Ministério da Justiça autoriza uso da Força Nacional em conflitos nas aldeias de MS
 (Foto: midiamax.uol.com.br/)

O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o uso da Força Nacional de Segurança Pública em apoio à PF (Polícia Federal) em aldeias de Mato Grosso do Sul. A autorização consta em portaria do DOU (Diário Oficial da União) desta quarta-feira (17).

Assim, a Força Nacional poderá atuar na região de fronteira e nas aldeias indígenas situadas na região do Cone Sul do Estado. A publicação autoriza participação nas “atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado”. A Força Nacional poderá ajudar a PF por noventa dias. “A operação terá o apoio logístico da Polícia Federal, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública”, define a publicação.

No entanto, define que a Força Nacional seguirá planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública. Assim, atuará em conjunto com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Por fim, destaca que também haverá articulação com os órgãos de segurança pública do Estado de MS. O ministro Ricardo Lewandowski assina a publicação. 

Ministérios dos Povos Indígenas e dos Direitos Humanos

O Ministério dos Povos Indígenas e Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania realizam uma missão em MS.

A ação de mediação acontece após os ataques com armas de fogo a indígenas em Douradina, Caarapó e Dourados. O Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas e a Secretaria Executiva do MPI mantém diálogo com as CRs (Coordenações Regionais) específicas da Funai.

Também dialogam com a DPU (Defensoria Pública da União) e o MPF (Ministério Público Federal). Além de lideranças locais e demais órgãos envolvidos para apoiar os povos indígenas cujos direitos foram violados e evitar ainda mais violência.

Desde domingo (14), indígenas da TI Panambi – Lagoa Rica vêm sofrendo pressão e ataques de homens armados em caminhonetes. Um indígena de 44 anos e uma idosa da aldeia ficaram feridos em Douradina.

Em nota divulgada pelo Secretário-Executivo do MPI, Eloy Terena, a pasta enfatiza a instabilidade gerada pela lei do Marco Temporal (lei 14.701/23), além de outras tentativas de avançar com a pauta, como a PEC 48.

Assim, a consequência é a incerteza jurídica sobre as definições territoriais que afetam os povos indígenas e a abertura para atos de violência que têm os indígenas como as principais vítimas.

Conflitos

No total, foram seis atentados contra comunidades indígenas em menos de 48 horas em todo o Brasil. Além de MS, Paraná e Rio Grande do Sul também registraram casos.

Em 14 de julho, a mira se voltou contra os Guarani e Kaiowá em Douradina. O ataque se deu após a retomada de parte do território da comunidade. Na ocasião, um grupo de homens armados invadiu o tekoha e disparou contra os indígenas.

Logo, diante dos ocorridos em Douradina, os Guaranis e Kaiowás de Caarapó também retomaram uma área no domingo. Então, uma jovem foi atingida na perna e, até o final da tarde de domingo, encontrava-se no território, sem atendimento médico.

Este é o mesmo local que foi palco do conflito conhecido como ‘Massacre de Caarapó’. Na ocasião, o indígena Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza foi morto a tiros em 2016. Na época, homens armados e uniformizados, em dezenas de caminhonetes, invadiram o território e atiraram contra a comunidade, resultando na morte e ferimento de outras cinco pessoas.

Por fim, nas imagens divulgadas nas redes sociais também mostram um grupo de indígenas de Dourados se deslocando por uma estrada, com sacolas, familiares e animais de estimação, fugindo da perseguição.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Logomarca CIDADEMFOCO
Traduzir para
Traduzir para inglês Traduzir para espanhol Traduzir para português Traduzir para francês Traduzir para alemão
Nosso Whatsapp (67) 99643-3250
Visitas: 58392 Usuários Online: 8
Copyright (c) 2024 - CIDADEMFOCO