Pesquisas fora das capitais acendem alerta no PT
Os levantamentos de opinião pública divulgados esta semana chamaram atenção no PT e até mesmo no Palácio do Planalto. O partido de Lula tem perdido força nas capitais estaduais nas últimas eleições, mas até mesmo fora das capitais a desaprovação do governo do PT disparou. Dados do Paraná Pesquisas em Santos (SP), Niterói (RJ), Marília (SP), Lorena (SP) e Luziânia (GO) apontam que a desaprovação ao petista supera a aprovação. Em Marília, por exemplo, 65,1% rejeitam Lula.
Rejeição alta
Em Lorena, a rejeição ao governo Lula é de 59%; em Luziânia, 58,3%; em Niterói, 55,4%; e em Santos, 53,9%.
Oposição
Tanto Tarcísio de Freitas (Rep-SP), quanto Cláudio Castro (PL-RJ) e Ronaldo Caiado (União-GO) são governadores de oposição.
Inverso
A aprovação do governador Tarcísio em Marília é de 64,6%, em Santos é aprovado por 71% dos eleitores e em Lorena chega a 76%.
Registro oficial
As pesquisas foram registradas no TSE sob os números SP-00440/24, GO-07673/24, SP-00464/24, SP-04676/2024 e RJ-08321/24.
Em recesso, deputados armam ‘seminário’ em hotel
Deputados da Comissão de Viação e Transportes não se constrangeram com o recesso parlamentar, iniciado em 17 de julho, e desfrutaram de um dos melhores hotéis de Palmas (Tocantins), sob desculpa de um seminário “para debater a logística e infraestrutura de transportes para o desenvolvimento da região Norte”. A lista de convidados é estrelada, três ministros de Lula, o governador do estado Wanderlei Barbosa (Rep) e parte do secretariado, além de presidentes de agências públicas, claro.
Primeiro e único
Com nota 8,5 no ranking do Luxury Hotels Guide, o Hotel Girassol Plaza, no centro de Palmas, se orgulha de ser o único 4 estrelas de Tocantins.
Ministro confirmado
A lista divulgada pela Câmara confirmou a presença de apenas um ministro, o pernambucano Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).
Quem foi
O requerimento para realizar o evento é de Ricardo Ayres (Rep-TO). Procurada, a Câmara não explicou o bem-bom em pleno recesso.
Matemágica?
Lula diz que passou “27 anos dentro da fábrica”. Entrou para o curso de torneiro mecânico em 1963, emprego em 1964, sindicato em 1968 (dirigente em 1972) e em 1980 deixou a indústria para inaugurar o PT.
Meio cheio
Com o Brasil de volta ao ranking das 20 menores taxas de investimento do mundo, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) abriu contagem: “A boa notícia é que faltam 527 dias para o fim de todo esse pesadelo”.
Conseguiu piorar
Até esta terça-feira (23), média das pesquisas no FiveThirtyEight, da ABC News, aponta que a aprovação de Kamala Harris (37,8%) é ainda menor que a aprovação do presidente Joe Biden (38,5%), nos EUA.
Alerta
Autor do pedido da CPI do Arrozão, que perdeu outras duas assinaturas e não tem chances de ser criada, Luciano Zucco (PL-RS) lembra que medida provisória de Lula que autoriza a compra continua valendo.
Prestando contas
O governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou que começaram as transferências financeiras de doações para microempreendedores. São mais de 22 mil beneficiados com valor de R$1,5 mil. Tudo de doação.
Qualquer outro
Delegado Palumbo (MDB-SP) disse que na disputa pela prefeitura de São Paulo ele é anti-Boulos. “Qualquer um é melhor que ele”, classificou o deputado federal, que não declarou apoio a qualquer outro candidato.
Muita calma
Líder do grupo que analisa a reforma tributária no Senado, Izalci Lucas (PL-DF) reúne representantes da construção civil, um dos setores mais atingidos pelo texto aprovado até agora, e propor alterações ao relatório.
Devo e não pago
Adriana Ventura (Novo-SP) parece ter desvendado o motivo que fez o PT se posicionar favorável à PEC da Anistia. A dívida de cerca de R$22 milhões. “Devo, não nego, e não pago mesmo”, ironizou a deputada.
Pergunta no governo
Se aumentar o imposto sobre heranças incentiva doações, agravar o tempo de cadeia desincentiva a criminalidade?
PODER SEM PUDOR
O maior adversário
O marechal Henrique Teixeira Lott foi, ele próprio, seu maior adversário na disputa presidencial de 1960. Certa vez, na TV, perguntaram de quem era a culpa pela inflação. Sua resposta: “A mulher”. “Por quê?” espantou-se o entrevistador. “A mulher coloca o feijão no fogo e vai tagarelar com a vizinha. O marido diz que está precisando de cueca. Ela vai ao armarinho da esquina e o turco a convence a levar uma dúzia. A mulher compra e a inflação sobe. É o caso de perguntar: para que um operário precisa de doze cuecas?”