Uma estudante de Direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF), em Chapecó (SC), está sendo investigada pela Polícia Civil sob suspeita de ter utilizado quase R$ 77 mil arrecadados para a festa de formatura em apostas online, incluindo no chamado "Jogo do Tigrinho".

O montante foi acumulado pelos alunos ao longo de três anos para custear a celebração, que estava marcada para o dia 22 de fevereiro.

A denúncia foi feita pelos próprios colegas de turma, que relataram à polícia que a estudante, presidente da comissão de formatura, teria admitido ter perdido todo o dinheiro em jogos de azar.

O valor estava sob sua responsabilidade, já que ela havia se oferecido para gerenciar os recursos da turma. A suspeita veio à tona quando os alunos foram notificados pela empresa contratada para realizar o evento de que o pagamento final, no valor de R$ 76.992,00, não havia sido efetuado. Até então, apenas um adiantamento de R$ 2 mil havia sido repassado.

Com a descoberta da falta do dinheiro, os formandos registraram um boletim de ocorrência, e a Polícia Civil abriu uma investigação para apurar se a estudante cometeu apropriação indébita ou estelionato.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal Metrópoles, as autoridades já solicitaram à Justiça o rastreamento dos valores para tentar recuperar o dinheiro perdido.

Enquanto aguardam o desenrolar das investigações, os alunos da turma afetada buscam alternativas para não cancelar a formatura. Entre as iniciativas, estão vaquinhas online e eventos beneficentes para arrecadar fundos e viabilizar a festa.