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Envolvidos em desvio de dinheiro do Executivo de MS apagam informações para atrapalhar Gaeco

Organização criminosa teve acesso aos dados "sigilosos" de outra ação que investiga fraudes em licitação pela Secretaria Estadual de Saúde

Publicada em 26/07/2024 às 09:52h - 155 visualizações

Fonte; correiodoestado.com.br


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Envolvidos em desvio de dinheiro do Executivo de MS apagam informações para atrapalhar Gaeco
 (Foto: correiodoestado.com.br)

A operação batizada de "Erasure" pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), expediu mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa de Campo Grande nesta quinta-feira (25). 

O motivo estaria relacionado ao desvio de dinheiro público e fraudes à licitação no alto escalão do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso do Sul. Conforme o MP, os alvos da ação tiveram acesso não autorizado às informações antes da Operação "Turn Off", deflagrada em novembro do ano passado.

Segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), durante a ação de hoje, foi comprovado que os suspeitos alteraram e formataram aparelhos celulares, pois, sabiam que seriam alvo de investigação. 

 
 
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No final de 2023, o MPMS havia deflagrado a primeira fase da operação Turn Off, com 8 mandados de prisão preventiva e 35 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Campo Grande, Maracaju, Itaporã, Rochedo e Corguinho.

Na ocasião, os alvos foram denunciados por fraudes, corrupção e desvio de dinheiro público na contratação de empresa pela Secretaria de Estado de Saúde, para emissão de laudos médicos, no valor de R$ 12.330.625,08.

O nome "Erasure" é da Língua Inglesa e traduzido para o português, significa apagamento, que faz referência às condutas dos investigados. 

1ª fase da "Turn Off" 

Em 2023, a organização criminosa fraudou licitações públicas para a "compra" de bens e serviços em geral, como aparelhos de ar-condicionado pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS).

Houve também, a locação de equipamentos médicos hospitalares e elaboração de laudos pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS); a aquisição de materiais e produtos hospitalares para pacientes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Campo Grande, dentre outros. 

Segundo o MP, nesse contexto, o pagamento de propina a vários agentes públicos. Os contratos já identificados e objetos da investigação ultrapassam 68 milhões de reais. Durante os trabalhos, o GECOC confirmou  situação através de provas obtidas na Operação Parasita, deflagrada em desembro de 2022. 

A operação contou com o apoio operacional do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

Turn Off em português, significa ‘desligar’. Foi originado do primeiro grande esquema descoberto na investigação, relativo à aquisição de aparelhos de ar-condicionado, e decorre da ideia de ‘desligar’ (fazer cessar) as atividades ilícitas da organização criminosa investigada.

2ª fase da Turn Off 

No início do mês passado o MP, deflagrou a 2ª fase da Operação Turn Off, tendo como objetivo o cumprimento de 2 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão no Município de Campo Grande.

O desdobramento das investigações, conduzidas pelas Promotorias de Justiça com o apoio do GECOC, identificou a continuidade da prática de crimes. Os alvos das prisões preventivas foram réus e  denunciados por fraudes e desvio de dinheiro em diversas compras públicas.

São réus, desde 2022, pelo desvio de dinheiro público na compra de uniformes escolares pela Secretaria de Estado de Educação, no valor de R$ 5.610.000,00.

  • Em 2023, pelo desvio de dinheiro público na compra de produtos médico-hospitalares pelo Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, no valor de R$ 6.523.977,94;
  • Em 2024, por organização criminosa, corrupção ativa e desvio de dinheiro público na compra de aparelhos de ar-condicionado pela Secretaria de Estado de Educação, no valor de R$ 13.000.548,00.



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