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Em resposta a protestos, Maduro coloca Forças Armadas nas ruas da Venezuela e faz convocação popular pró-governo

Medidas são uma resposta do presidente venezuelano aos protestos de oposição que tomaram o país contra o governo após sua vitória nas eleições. Forças de segurança vão às ruas a partir de quarta (31). Maduro responsabilizou seus principais opositores

Publicada em 31/07/2024 às 18:14h - 164 visualizações

Fonte; g1.globo.com


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Em resposta a protestos, Maduro coloca Forças Armadas nas ruas da Venezuela e faz convocação popular pró-governo
 (Foto: g1.globo.com)

O presidente da VenezuelaNicolás Maduroanunciou o posicionamento das Forças Armadas e policiais nas ruas e comunidades do país a partir desta quarta-feira (31), em meio a protestos nacionais contra seu governo desde sua vitória nas eleições do último domingo (28).

Maduro anunciou a medida em uma reunião conjunta do Conselho de Estado e de Defesa com autoridades de seu governo na tarde desta terça (30) e a informou ao público venezuelano em pronunciamento horas mais tarde. O presidente disse que “quer ver os policiais nas ruas até que haja a consolidação do plano de paz”. Maduro também convocou seus apoiadores para comparecerem nesta quarta para a frente ao Palácio de Miraflores, sede do governo, para um protesto em seu favor.

As medidas são uma resposta do governo à onda de protestos de oposição que tomaram o país desde segunda-feira (29), com o anúncio da vitória de Maduro nas eleições com 51% dos votos, segundo dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Os números divulgados pela autoridade eleitoral são contestados pela oposição e pela comunidade internacional, que pedem a divulgação das contagens completas dos votos --um processo que Maduro chamou de "tentativa de desestabilização" do país.

Os protestos em todas as regiões do país, que se estendem até a noite desta terça (30), deixaram ao menos 11 mortos e dezenas de feridos, segundo ONGs venezuelanas. Maduro responsabilizou seus principais opositores, María Corina Machado e Edmundo González, pelos protestos e disse que "a Justiça vai chegar para eles".

O presidente Maduro responsabilizou seus opositores, Edmundo González e María Corina Machado, "pela violência, pelos mortos e pela destruição" ocorridos no país desde as eleições e disse que "a Justiça vai chegar" para eles.

O procurador-geral venezuelano disse nesta terça que mais de 700 pessoas já foram presas. Nesta terça, Maduro prometeu penas de até 30 anos para os manifestantes presos: "passarão, no mínimo, de 15 a 30 anos na prisão e desta vez não haverá perdão." Protestos da oposição tomaram a Venezuela desde a divulgação, na segunda (29), pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) dos resultados das urnas, que deram a vitória ao atual presidente com 51,2% dos votos. A oposição e a comunidade internacional questionam os números do CNE e pedem transparência (leia mais abaixo).

As manifestações se espalharam por todas as regiões do país nesta terça e tiveram pelo menos 11 mortos e dezenas de feridos até o momento, segundo ONGs. Corina Machado e González lideraram um protesto em frente à sede da ONU em Caracas. Mais de 700 manifestantes foram presos no país desde as eleições, segundo o procurador-geral da Venezuela.

O presidente venezuelano afirmou também que o país está sofrendo uma tentativa de desestabilização.

 

"Estamos enfrentando uma investida mundial, do imperialismo estadunidense, de Elon Musk, da direita internacional extremista e do narcotráfico colombiano para se apoderar do país por meio da criminalidade, do caos, da violência, da manipulação e da mentira", disse Maduro.

 

O presidente afirmou que a oposição, apoiada pela comunidade internacional, "pretende tomar o poder de maneira violenta" e alegou que diversas sedes do Conselho Nacional Eleitoral foram alvos de grupos criminosos, os quais ele chamou de terroristas. As sedes do CNE teriam máquinas queimadas e funcionários eleitorais agredidos.

Maduro também parabenizou o presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Jorge Rodríguez, pela aprovação de um projeto de lei do legislativo que reconheceu o resultado das eleições divulgado pelo CNE.

"A batalha do 28 de julho é uma batalha definitiva contra o fascismo, o ódio, a intolerância, e aqueles que querem impor uma guerra civil na Venezuela, um golpe de Estado, e que querem fomentar a divisão no país", afirmou o presidente venezuelano.

O presidente disse que "todo o narcotráfico" colombiano está apoiando González e chamou o candidato de oposição de "Guaidó 2.0". Juan Gerardo Guaidó Márquez é um ex-presidente interino da Venezuela.

Maduro chamou González de covarde e o responsabilizou também pela derrubada de monumentos de figuras históricas venezuelanas, como Hugo Chávez. "Responda, covarde. Tem que haver Justiça neste país, e a Justiça é o caminho para a paz. E não descansarei até que haja Justiça e respeito à Constituição. Venezuela vencerá este facínora, vencerá os terroristas e o país terá paz e tranquilidade", afirmou o presidente.




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